Outro dia ouvi duas mulheres dizerem:
_ Nossa! Olha que magra! Só pode ser infeliz!
É evidente que não estavam falando de mim, mas fiquei com sentimentos ambíguos. Primeiro, porque detesto generalizações. Acho que toda generalização é burra, inclusive esta. Somos variados demais, diversos demais, múltiplos demais para cabermos em rótulos. Assim, da mesma forma que nem todo gordinho é simpático, nem todo baixinho é invocado e nem todo míope é inteligente (dentre outras generalizações que eu nem ouso citar), acho uma injustiça dizer que toda magra é infeliz.
Uma pessoa pode ser magra porque é geneticamente propensa e não porque nunca comeu uma bomba de chocolate na vida. Pode ser magra porque tem pais magros, porque tem intolerância a glúten, porque é vegan roxa, porque é diabética ou porque realmente não gosta de comer.
Mas de alguma forma aquilo me tocou e fiquei pensando. Será? As pessoas reagem de tantas formas diferentes a um mesmo estímulo.... Conheço várias que quando ficam tristes, comem compulsivamente. Comem um bolo inteiro, uma caixa de chocolates inteira, uma garrafa inteira de vodca...
Por outro lado – e muito cuidado aqui com as generalizações – é fato que essas moças magérrimas, de 1,80m e 50Kg não parecem lá muito felizes.
Será?
2 comentários:
Eu já emagreci porque fiquei triste e engordei porque fiquei triste... triste né?? hehehe!!
Beijos!!
Tristeza = perda de apetite. Mas existe uma "genética/dieta" forçada para as mocas de 1,80 :)
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