_ Boa noite, meu filho!
_ E aí?
_ Tudo bem com você? Vem cá me dar um beijo. Como foi na escola, e na natação, e no karatê?
_ Ah, véi, foi tudo bem; eu aprendi a virada olímpica e um golpe novo que...
_ Peraí! Momentin! O que foi que você disse, Montanha?
_ Que aprendi a virada olímpica e um golpe...
_ Não! Antes disso.
_ Antes eu disse que “tudo bem”.
_ Filho, do que foi que você me chamou?
_ Acho que de mamãe. Sei lá, cara!
_ Olha aí! Você fez de novo!
_ Fez o que, véi?
_ De novo, de novo! Estou tendo alucinações ou você está me chamando de “véi” e de “cara”?
_ Ah, é só força de expressão...
_ Pois póparar com essa “força de expressão”.
_ Mas todo mundo fala assim, véi!
_ Aaaaaaiii, Pedro! Para com isso agora mesmo! E para sempre, entendido? Mesmo que TODO MUNDO fale assim, você não falará. Não nesta vida. Não enquanto eu for sua mãe, entendeu?
_ Mas, mãe...
_ Mamãe, filho. Ou Dona Mamãe, se você preferir. Humpf! Era só o que me faltava.
3 comentários:
Véi? Cara? O que será que esse garoto bebe na escola? Imagina, chamar a mãe desse jeito!!!
rs
beijo
Dona Mamãe é ótimo, djow!
MH,
Não é?
Devem estar adicionando vodca ao suco del Valle.
Filha,
Humpf!
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