Ontem, em longa conversa com a minha tia querida – aquela, que eu quero ser quando crescer – ela disse:
_ Ana, eu estou muito orgulhosa de você.
_ Puxa, tia... obrigada. Por que mesmo?
_ Porque você foi muito corajosa na decisão que teve que tomar.
_ Decisão?
_ É. De optar entre o amor e a escrita.
Desligamos o telefone quase uma hora depois e eu fiquei pensando: não deveria ter que ser uma opção.
14 comentários:
Fica aqui meu conselhos para as tias das duplas sertanejas: liguem para eles e peçam para se decidirem entre o amor e a música. Os dois não pode.
Rods,
Maldade... E os moços vão falar sobre o quê nas músicas, hein, hein?
Pois é, sua tia foi meio egoísta Ana. Mas a gente também é. Que bom mesmo. Amores anti-literarios nao.
Bom, se é para o bem de todos, e felicidade geral da nação... diga ao povo que fica com a literatura e encontra um amor que não só aceite mas adore - como nós!
Não, não devia. Faço das palavras da MH, as minhas.
Como se sabe, a arte adora uma dor de cotovelo.
Gastón,
Egoísta? Mas ela só meu deu os parabéns...
MH,
Se Deus quiser.
MC,
De fato, não devia. Quem sabe um dia, né?
Pecus,
Que bom tê-lo aqui de novo! Seja bem vindo.
Vamos a elas, então.
ainda mais que nem era literatura pornô né?
Clau,
Seria tão mais fácil se fosse assim tão simples.
Eu hein? escolher?
amor e literatura estão juntos- msmo que seja na dor de cotovelo, como vc diz ai em cima :)
Laura,
Também é o que eu acho.
Doido ter que separar uma coisa da outra, né?
Eu vou conseguindo conciliar, há um tempão.Sorte, né?
Emília,
Mais que sorte; sabedoria.
Eu chego lá.
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