quinta-feira, 3 de maio de 2007

O conceito de regeneração dos rabos das lagartixas aplicado aos veículos automotores

Estava lendo um dos posts da Lúcia, do Frankamente, e encontrei um em que ela admira a capacidade de regeneração dos rabos das lagartixas. É divertido mesmo. Lembro de ter arrancado o rabo de algumas, por pura maldade, só para comprovar a tese. Nunca comprovei porque, ao contrário da Lúcia, que tem suas lagartixas particulares, as minhas nunca ficaram ali, de bobeira, para eu observá-las enquanto o rabo se regenerava. Tinha que me contentar em olhar o rabinho se sacudindo loucamente, já separado da (ex) dona.

O tempo foi passando e desde que aprendi a dirigir, penso insistentemente em como seria bom se os carros, a exemplo das lagartixas (e das pessoas), se regenerassem depois de pequenos acidentes.

Imagina só, que legal: deu ré em cima de um poste, arranhou a lateral na coluna da garagem? Lava bem o arranhão, cuida direitinho, põe um band-aid automotivo e, aos poucos, o carro vai “ficando bom”.

Não seria o fim dos funileiros. Eles continuariam sendo necessários em caso de batidas maiores. Aí, bastaria levar o carro, eles reduziriam a “fratura”, dariam uns pontos, engessariam quando indispensável e a gente só precisaria tomar cuidado por algum tempo até o carro ficar bom de novo.

Quando não tivesse jeito – como no caso dos pára-choques de plástico – a gente arrancaria o pára-choque velho e bastaria ter paciência até que nascesse um novo no lugar.

Seria um mundo bem mais fácil (e barato), não? Talvez exatamente por isso, não interesse.

15 comentários:

Simone disse...

e não seria tudo de bom?


nada que gere economia e praticidade interessa! só pra nós que adoramos facilitar a vida hehehe


beijos

Anônimo disse...

Eu também queria um carro deste. Mas depois de anos ralando e consertando carros, eu descobri o segredo: é só não consertar que não bate de novo. o penúltimo eu andei 2 anos com ele ralado, e o que eu tenho hoje eu ralei (um poste entrou na minha lateral) na 2a semana que eu estava com ele. Não consertei ainda e nada mais aconteceu. Se eu tivesse consertado já teria batido de novo!
bjs!

Anônimo disse...

Ooopss! Pelo visto não é só o pneu que está lhe aborrecendo...
Lembra-se dos "transformes", aqueles carrinhos que viravam uns monstrengos...rsrsr também seria uma boa!
Bom te saber bem.
Abraços

Anônimo disse...

Sejamos mais práticos: vamos contruir carros que não quebram, não dobram e não soltam as tiras. Bateu num poste? o poste cai e o carro fica. Entrou padaria adentro? Aproveita e pede um sanduba de peito de peru com minas pra mim.

Anônimo disse...

Infelizmente o mundo ideal não existe.... peninha.... bjs Re

Codinome Beija-Flor disse...

Oi,
Te transformei em música.
Criei um novo blog.
E vc está lá em forma de canção.
Bjos

http://trilhasonorasegredosdaesfinge.blogspot.com/

Ana Téjo disse...

Morg,
Mas seria uma grande idéia, não? Já até imagino os band-aids automotivos temáticos...

Greice,
Podemos desenvolver uma nova teoria sobre "A Permanência dos Riscos e Pequenas Colisões no Fechamento do Corpo do Automóvel", que tal?

Ana Téjo disse...

Lana,
Graças ao Pai não bati o carro (era só o que me faltava), mas confesso que esse conceito de regeneração me acompanha já há algum tempo.
Um carro monstrengo viria bem a calhar, ainda mais na hora do rush, em uma cidade como São Paulo.

Rods,
Você sabe quanto custa um poste, menino? E sabe que quando a gente bate num, é a gente que tem que pagar pra prefeitura? Uma loucura!
A idéia da padaria até que é interessante, mas acho que na atual conjuntura, eu ia preferir entrar na Ofner, dentro da vitrine das bombas de chocolate!
Dizem as más línguas, que no tempo em que os carros não quebravam e nem soltavam as tiras, quem morria eram os motoristas. Parece que é por isso que hoje em dia, quando a gente bate, os carros vão soltando os pedaços loucamente pelo caminho. Algo a ver com absorção de impacto, se não me engano.

Ana Téjo disse...

Rê,
Se existisse, aposto que gente ia reclamar, achando que era monótono.

Esfinge,
Meniiiiiiina, que honra, que glamour, que coisa chiquetésima! Deixa eu passar um perfume, pentear o cabelo e tô indo até lá, visitar minha música. Estou me sentindo a Rainha da Web Cocada!

mc disse...

Eu adoraria que riscos fossem sumindo com o tempo... Todos os "martelinho de ouro" do país teriam que mudar um pouco a especialidade do negócio... e com sorte, mudariam o nome também. Ô nome infeliz!

Ana Téjo disse...

MC,
Não seria a glória?

Dani disse...

Depois de "dar um selinho" num poste com o carro do meu pai, logo no início da minha carreira de motorista, ele sugeriu: os postes deveriam ser todos de borracha. Mas eu tive outra idéia: melhor seria se os carros é que fossem de borracha! Pelo menos os meus - naquela época.

Bjs!!! :-)

Ana Téjo disse...

Dani,
Carros de borracha, que não deformassem ,não soltassem as tiras e não tivessem cheiro, né? Como sandálias Havaianas, como carrinhos de trombada... seriam meio quentes, talvez; mas muito mais seguros, com certeza.

Jade disse...

É, não interessa mesmo, só interessa prás lagartixas!!
Muito cuidado na direção!! hehehehe!!
Beijos!!

Ana Téjo disse...

Jade,
Vou ter.